domingo, 26 de junho de 2011

Saudade...

Antes de mas nada, quero me desculpar pela ausência e o tempinho sem postar... ando meio sem tempo, muuuuito trabalho.
Bom, vamos ao tema do post... SAUDADE!!!

É meus caros leitores, saudade dói demaaais... seja por um amor que foi viajar e vai ficar alguns meses fora, seja saudade de apenas ficar sem ver seu amor por um fim de semana, seja aquela saudade louca de saber que não vai estar mais junto de quem se ama porque o relacionamento acabou, saudade de apenas um dia longe de quem se ama... enfim, saudade dói; aperta o coração de tal forma, que parece não sentirmos mais o pulsar... saudade sufoca, faz perder o chão, o ar...

Só quem ama ou já amou alguém de verdade, sabe o que é sentir saudade. E muitos nos julgam loucos, dizem que não somos normais, que não existe isso e, blá blá blá... sinto muito aos que pensam assim, mas afirmo “VOCÊS NUNCA AMARAM ENTÃO ALGUÉM DE VERDADE”. Quem ama sente saudades absurdas sim, chora de saudades sim, fica sem comer ou come demais por causa da ausência de alguém sim, alguns até ficam doentes, pode acreditar. Amar e sentir falta do outro, não é doença, não é caso de psiquiatra e nem de psicólogo, não é caso de médico e muito menos internação... ninguém escolhe amar, então não nos julgue por isso.   

Não se envergonhem de sentir falta de alguém, porque isso não é pecado... chorem se tiver que chorar, grite se tiver sufocado, se isole se precisar, escreva para desabafar, enfim, jamais sintam vergonha do que sentem... Saudade dói, machuca, mas em compensação, também é um dos sentimentos mais puros que existem.

SÓ SENTE SAUDADE DE QUEM SE AMA!!! SENTIR SAUDADE, TAMBÉM É PROVA DE AMOR!!! SAUDADE É SENTIMENTO!!!

Eu sinto muuuuuuuuuuuuuuuita falta do meu anjo, saudade demaaaaaaaaaais... e não tenho vergonha nenhuma ao escrever isso, to nem ae se vão me julgar... dos meus sentimentos quem sabe sou eu!!! :)


“Saudade Dói (Texto de Miguel Falabella)

Trancar o dedo numa porta dói.
Bater com o queixo no chão dói.
Torcer o tornozelo dói.
Um tapa, um soco, um pontapé, doem.
Dói bater a cabeça na quina da mesa, dói morder a língua,
dói cólica, cárie e pedra no rim.
Mas o que mais dói é a saudade.

Saudade de um irmão que mora longe.
Saudade de uma cachoeira da infância.
Saudade de um filho que estuda fora.
Saudade do gosto de uma fruta que não se encontra mais.
Saudade do pai que morreu, do amigo imaginário que nunca existiu.
Saudade de uma cidade.
Saudade da gente mesmo, que o tempo não perdoa.
Doem essas saudades todas.

Mas a saudade mais dolorida é a saudade de quem se ama.
Saudade da pele, do cheiro, dos beijos.
Saudade da presença, e até da ausência consentida.
Você podia ficar na sala e ela no quarto, sem se verem, mas sabiam-se lá.
Você podia ir para o dentista e ela para a faculdade, mas sabiam-se onde.
Você podia ficar o dia sem vê-la, ela o dia sem vê-lo, mas sabiam-se amanhã.
Contudo, quando o amor de um acaba, ou torna-se menor,
Ou quando alguém ou algo não deixa que esse amor siga,
Ao outro sobra uma saudade que ninguém sabe como deter.
Saudade é basicamente não saber.
Não saber mais se ela continua fungando num ambiente mais frio.
Não saber se ele continua sem fazer a barba por causa daquela alergia.
Não saber se ela ainda usa aquela saia.
Não saber se ele foi na consulta com o dermatologista como prometeu.
Não saber se ela tem comido bem por causa daquela mania
de estar sempre ocupada;
se ele tem assistido às aulas de inglês,
se aprendeu a entrar na Internet
e encontrar a página do Diário Oficial;
se ela aprendeu a estacionar entre dois carros;
se ele continua preferindo Malzebier;
se ela continua preferindo suco;
se ele continua sorrindo com aqueles olhinhos apertados;
se ela continua dançando daquele jeitinho enlouquecedor;
se ele continua cantando tão bem;
se ela continua detestando o MC Donald's;
se ele continua amando;
se ela continua a chorar até nas comédias.

Saudade é não saber mesmo!
Não saber o que fazer com os dias que ficaram mais compridos;
não saber como encontrar tarefas que lhe cessem o pensamento;
não saber como frear as lágrimas diante de uma música;
não saber como vencer a dor de um silêncio que nada preenche.
Saudade é não querer saber se ela está com outro, e ao mesmo tempo querer.
É não saber se ele está feliz, e ao mesmo tempo perguntar a todos os amigos por isso...
É não querer saber se ele está mais magro, se ela está mais bela.
Saudade é nunca mais saber de quem se ama, e ainda assim doer;

Saudade é isso que senti enquanto estive escrevendo e o que você,
provavelmente, está sentindo agora depois que acabou de ler...”

Beijos da Flor e até o próximo post :)